quinta-feira, 7 de julho de 2011

Kit Anti-homofobia???

A generalização mata!

E é daí que vem o preconceito, devemos aprender o valor da unidade e o da especificidade da unidade. Claro nossas experiências nos darão embasamento para tomada de decisão quanto a situações, pessoas, profissionais. Mas jamais devemos deixar de dar a chance aos indivíduos.

A sociedade se comporta assim para tudo, no campo das profissões por exemplo, se é advogado é ladrão, se é médico é egocêntrico, se é arquiteto é veado, se é engenheiro é Deus. Não é assim, nós engenheiros não resolvemos tudo, claro não é assim com os outros casos também.

Agora, brincadeiras a parte, dias atrás se iniciou uma discutição a respeito da distribuição de um kit anti-homofobia. Eu não li o suficiente a respeito, quem sabe não deveria nem me atrever a respeito, mas acho que as coisas estão tomando o rumo errado, ou como diria um antigo, “estamos colocando o carro na frente dos bois”.

Digo isso por que vejo que a população no ardor, calor e satisfação da briga não enxerga que isso se tornou um barco onde uma tropa de fanfarrões pegam carona. Nós, hoje não conseguimos ensinar para nossas crianças em nossas escolas, sequer que somos todos iguais de uma forma mais ampla. Eu não estou nem entrando no mérito da hora certa do indivíduo, qual a idade ou coisas do gênero.

Nossa educação é ruim! Nossos políticos não estão sapateando em torno desse Kit por amor ao amor, ou pelo idealismo da igualdade, mas sim pela promoção de suas imagens. Se tanto amassem a igualdade já teriam atacado outras diferenças, mas esta é a que está na moda.

Eu penso que a legalização da união homo afetiva foi um passo bom para nossa sociedade, estendeu a igualdade de direitos a bons cidadãos que não os tinham em totalidade. Porém a distribuição destes kits não pode ter o mesmo efeito, acho inclusive que pode dependendo das variáveis terem efeito contrário, em vez de educar, deseducar e gerar situações de elevado custo social. Hoje nossas escolas não conseguem ensinar as nossas crianças, infelizmente, sequer somar, subtrair, escrever corretamente e respeitar os limites do outro dentro de concepções já estabelecidas e de sensos comuns, será que nossos educadores e nossa educação teriam estrutura para agora, lidar com mais essa responsabilidade? Será que não geraríamos mais estragos a essa geração?

Lucas Grenzel